Madalena Nunes começou por agradecer “à família do Joel Serrão por toda a disponibilidade e prontidão demonstrada para que este dia pudesse ser uma realidade, e de forma especial à sua bisneta, Mariana Guimarães, por estar aqui hoje em representação da família.”
As comemorações iniciaram com uma conversa com os historiadores Nélson Veríssimo e Paulo Rodrigues, da Universidade da Madeira, e com a bisneta Mariana Guimarães, sobre a vida e obra do historiador que chegou a dirigir o Centro de Estudos de História do Atlântico. Seguiu-se a abertura da exposição alusiva à vida de Joel Serrão e a inauguração da sala com o seu nome, onde ficará patente ao público a vasta biblioteca pessoal que foi cedida por sua vontade expressa, após a sua morte, à Biblioteca Municipal do Funchal.
“É enorme a riqueza do espólio cedido à Câmara Municipal do Funchal pelo Joel Serrão. Acreditamos que para perspetivarmos ações de futuro temos de conhecer o nosso passado e a nossa cultura, e como tal não queremos deixar que a nossa memória coletiva morra e a melhor forma de conseguirmos isso é disponibilizando o seu acervo a toda a população do Funchal e da Região, valorizando o homem que era e toda a obra que nos deixou”, concluiu a autarca.